Ontem passámos a noite no comboio noturno, pelo que, foi impossível publicar o artigo… Cá vai o artigo que escrevi para publicar ontem
Ontem não escrevi, pois passámos o dia em viagem e não havia nada de interessante para vos contar… Apenas que passámos cerca de 6 horas em viagem, ou seja, uma grande seca!
Chegámos bem a Budapeste, conhecemos a nossas anfitriãs, que eram muito simpáticas e fomos dormir…
Hoje acordámos bastante cedo para aproveitar bem. No entanto, o dia não começou muito bem. Primeiro desafio do dia – um sítio para deixar as nossas malas… Como o nosso comboio era ao fim da tarde e queríamos aproveitar para conhecer um pouco da cidade, queríamos deixar as malas nos cacifos da estação… Uiii, que cacifos? Haviam 9 cacifos na estação onde íamos apanhar o comboio ao fim da tarde…
Decidimos, então, ir a outra estação tentar a nossa sorte e depois íamos de metro para aquela… Andámos por volta de uma hora na estação, de um lado para o outro, parecíamos umas baratas tontas… E ninguém sabia falar inglês, nem nos ajudava…
Já estávamos a ficar chateados daquilo… E para melhorar o meu bom humor… Um pombo decidiu mandar um presente cá para baixo, que não acertou mesmo em cima da minha cabeça por milímetros, mas ainda acertou na minha camisola… “Que bom! Isto hoje está a correr bem”, pensei.
Finalmente, encontrámos os malditos cacifos, que estavam bem escondidos e consegui limpar a camisola… Deixámos as malas, e fomos conhecer um pouco de Budapeste, não muito, porque já tínhamos pouco tempo
Começámos por ir até à praça dos heróis – Heroes’ Square. Nesta, é feita uma homenagem aos líderes das sete tribos fundadoras da Hungria e a outros personagens importantes na história do país.
Como estávamos perto, fomos logo ao Castelo Vajdahunyad, que não é um castelo – onde existem várias exposições e museus. Demos ainda um curto passeio pelo jardim que fica à volta dele.
Estávamos numa de andar e ver o mais que conseguíssemos… Portanto, decidimos avançar para o nosso próximo ponto a visitar – o Parlamento. Um edifício bastante bonito e gigantesco, que pode dizer-se que é um dos símbolos da cidade
Ali perto, encontrava-se a Basílica de Santo Estevão. Esta, juntamente com o Parlamento de Budapeste, formam o par de edifícios mais altos desta cidade. Sendo que esta basílica é, também, a maior igreja da Hungria.
Almoçámos, e sem mais demoras, seguimos para a Ponte das Correntes – a famosa ponte que liga Buda a Peste.
Lá estávamos nos em Buda… Decidimos ir conhecer o castelo Ao lado do Castelo estava a haver um festival, entãoo, era preciso pagar para aceder a algumas das partes do castelo – acho que à parte do palácio. Decidimos que não valia a pena e fomos visitar só o castelo, sem tanta confusão Realmente é lindo, parece que voltámos à época medieval e tem uma paisagem de olhar e chorar por mais!
Para acabar o nosso dia por Budapeste, fomos dar um passeio à beira rio com a maravilhosa vista do rio e do parlamento em todo o seu esplendor Achei a cidade muito bonita e tenho pena de termos estado pouco tempo, acho que poderia ser uma das cidades que iríamos gostar mais. Assim, já temos um motivo para voltar
Seguimos para a estação, onde estavam as nossas queridas e pesadas malas. Apanhámos o metro, e chegámos à estação onde íamos apanhar o nosso comboio noturno. Enquanto esperávamos que aparecesse a linha do nosso comboio, fomos comer qualquer coisa… No entanto, como nunca tinha sido “obrigatório” em nenhum comboio noturno anterior, não comprámos comida, mas já lá vamos…
Não estava a aparecer no placar o nosso comboio e, meia hora antes, decidimos ir perguntar nas informações… “Os comboios internacionais não são aqui, têm que dirigir-se à outra parte da estação… Por aqui, por ali…” Conclusão, o nosso comboio ia parar no lado oposto da pior estação em que ja tinhamos estado – super grande e confusa – faltavam 20 minutos. Começámos a correr e a andar super rápido.. Depois de algum (muito) stress, lá conseguimos apanhar o comboio onde íamos dormir…
Sim, o tempo verbal está bem, “íamos”… Nunca na minha vida pensei que fosse possível haver comboios assim, ainda. Basicamente, o comboio cheiral mal e abana por todos os lados… Ah! Já para não falar que estamos a partilhar o compartimento com duas estranhas super antipáticas que nem se mexeram quando chegámos – tivemos que pedir para nos sentarmos, porque elas estavam a ocupar o banco todo.
Bem, se começamos mal o dia, nem vamos falar de como está a acabar…
Uma última notícia super boa, não há comida no comboio! Ou seja, hoje não há jantar para ninguém – nem uma única sandes. Chegamos a Split amanhã, por volta das 8 da manhã, ou seja, vão ser umas horinhas longas…
Pois… Faz parte da aventura, amanhã corre melhor